Dizem que quase nas duas horas e meia no catamarã que sai de Salvador balança demais. Eu fiz um trajeto maior, com pensamento em conhecer, tudo que der e ainda, claro, cheguei em lancha… haaaa, maravilha esse viver.
Em Salvador fui até o Terminal de São Joaquim, responsável por ferrys, travessias entre o continente e a famosa Ilha de Itaparica, muitos estão acostumados a fazer aquele trajeto porque de qualquer forma evita trânsitos e complicações pela estrada. Dura mais ou menos 45 minutos e quando o ferry atraca no Terminal de Bom Despacho, todos já sabem pra onde vão, incrível.
Na ilha tem ônibus comum que cruza a Ilha de Itaparica e segue por uma viagem até Valença, se lembro bem, quase duas horas e meia depois de Itaparica.
No terminal de Valença você pode escolher pegar uma lancha direta ao Morro de SP, quase como alugar a lancha pra uma família específica, ou participa noutra viajem de ônibus-mais-barco simples, uns 15 reais esse combo.
Assim, o ônibus irá até o Atracadouro Bom Jardim, de onde partem lanchas rápidas até o Morro, uns 20 reais em só 35 minutos e barcos simples 10 reais umas 2 horas-que os moradores de povoados da Ilha de Tinharé pegam por ser mais acessível.
Peguei esse pra entrar no espirito do difícil, heee. Esse barco faz uma volta maior para deixar moradores nativos perto de seus povoados, creio que chega a dar uma volta por uma pequena ilha passando por Galeão com ponto final sempre em Gamboa, onde a maioria mora.
Outros vão até o Zimbo ou noutro lugar mais afastado ainda. De Gamboa, leva uns 20 minutos beirando a costa da ilha e chegamos ao norte dela no povoado maaais famoso e buscado… MORRO DE SÃO PAULO!!!
HAAAhavaiana, chinelo, graviola, cupuaçu ou cajá, enguia, ôxi, bora, coco e muuito leite de coco, mas fresco, porque o de garrafa nûm presta, dendê, bem preto, esse é o de verdade! Guaiamu e patachocas, a esposa; do mar, preia-mar/baixa-mar, nome bonito de verdade, da maré alta/baixa mesmo, pinaúna, ouriço? Carrinho de mão, outra palavra frequente aqui, numa ilha, é tudo na mão. Sobe morro, baixa morro e os preços das coisas são todos iguais, pro morador, vai pagar o mesmo em tudo que o turista.
Àquele alemão, suíço, acostumados com suas moedas que valem, duas, três vezes mais, que vêm com o intuito de gastar, é a mesma coisa, sem desconto pra quem mora aqui, e vive todo o dia diversas dificuldades que estar numa ilha te proporciona.
Frente ao lazer, sem dúvida é único, pode contar com a paisagem da linha da praia ou se puder do alto do Morro.
Pra refrescar, nova schin, a grande palavra em cerveja, afinal um calor desses, quanto mais leve melhor, ‘senão ninguém aguenta’ me disseram, e é verdade creio, a heineken desceu mallll!
Pensa em comer bem também, pensa em um arroz com leite de coco fresco, pega o coco seco, tira a carne dele com uma colher e joga no liquidificador, daí pega um tule, tecido, rede e aperta ele pra sai só aquele leite, esse sim é o verdadeiro leite de coco.
Nossa, é uma dádiva. Aliás, o momento que tive hoje comendo um prato de camarão ao molho delicioso, com pé na areia olhando mar de frente, ‘foi divino’>> Como minha irmã gosta de dizer de uns tempos pra cá.
Tanto leve, quanto mais apimentada, foque nas indicações, comida fresca, aproveite pra desfrutar da moqueca, muita moqueca e toda hora é muito bem-vinda, acarajé também, suco de cacau é comum também. Camarão pistola, esses são os caros, maiores também.
Aprendi também a decorar os nomes da sequência da lua, te digo que o site clima tempo me ajudou, com a 
visualização deles lá, bem claro>> o nome difícil, minguante, você deixa de lado e parte pra aniquilação, porque o outro nome é o crescente, fora os básicos que são quando está cheia, ou nova, logo, minguante, é quando passa da cheia, se transforma em minguante, YES!!!! mais uma vitória.
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